1. Introdução
O fundador da lingüística moderna chama-se Ferdinand de Saussure. Saussure trouxe novos caminhos para a lingüística, graças ao seu estudo sobre a língua e a fala (langue e parole). ParaSaussure a língua foi imposta ao indivíduo, enquanto a fala é um ato particular.A soma língua + fala resulta na linguagem.
Outro aspecto básico da doutrina saussuriana é a do signo lingüístico. O signo é o resultado designificado mais significante.
➢ Signo = significado + significante
S.m. Indício, marca, símbolo, sinal indicativo. / Lingüística: Qualquer unidadesignificativa, de qualquer linguagem, resultante de uma união solidária entre significantee significado.
➢ Significado: conceito
S.m. Acepção, sentido, significação. / Lingüística: Valor, sentido ou conteúdo semânticode um signo lingüístico.
➢Significante: forma gráfica + som
Adj. Que significa; significativo. / s.m. Lingüística: Imagem acústica ou manifestaçãofônica do signo lingüístico.
Toda palavra que possui um sentido é considerada um signo lingüístico. Exemplo: “Livro” é um signo lingüístico. Quando observamos o signo “livro” percebemos que ele é a união de som, conceito eescrita, ou seja, significado e significante.Outros exemplos de signos lingüísticos: Mar, cadeira, ventilador, cachorro, casa...
2. Característica do signo linguístico
a. Arbitrariedade: uma das características do signo lingüístico é o seu caráter arbitrário.Não existe uma razão para que um significante (som) esteja associado a um significado (conceito). Isso explica o fato de que cada língua usa significantes (som) diferentes paraum mesmo significado (conceito).
b. Linearidade: Os componentes que integram um determinado signo se apresentam umapós o outro, tanto na fala como na escrita.
ESQUEMA 1:
ESQUEMA 2:
ESQUEMA 3:
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Mãos à obra
Affonso Romano de Sant'Anna
O procedimento é muito simples. Primeiro você separa as coisas em grupos diferentes. É claro que uma pilha pode ser suficiente, dependendo de quanto há por fazer. Se você precisar ir a outro lugar por falta de equipamento, então esse será o segundo passo. Se não precisar, pode começar. É importante não exagerar. Isto é, é melhor fazer umas poucas coisas de cada vez do que muitas. Isto pode não parecer importante imediatamente, mas as complicações podem começar a surgir. Um erro pode custar caro. No início, o procedimento poderá parecer complicado. Logo, porém, ele será simplesmente mais um fato da vida. É difícil prever algum fim para a necessidade desta tarefa no futuro imediato, mas nunca se sabe. Depois de o procedimento ter sido completado, você deverá agrupar os materiais em diferentes pilhas novamente. Em seguida, eles podem ser guardados nos lugares apropriados. Um dia, eles serão usados mais uma vez e o ciclo terá que ser repetido. Contudo, isso faz parte da vida.
(Trad. De BRANSFORD, j. E McCARRELL, N.”A sketch of a cognitive approach to comprehension”. Apud KLEIMAN, A. texto e leitor. São Paulo: Pontes, 1989. p.48)
Estudo Dirigido:
*Do que o texto fala?
*O que são “as coisas”?
*Que atividade é detalhada nesse texto?
*Onde ocorrem essas ações?
Sobre os dois textos:
1. Os dois textos – "A pesca" e "Mãos à obra" – podem ser considerados bons textos? Por quê? Qual a diferença entre eles?
2. Que características fazem com que um texto seja um texto e não apenas uma sequência de frases?
3. Identifique no texto Mãos à obra, as palavras que o tornam impreciso, genérico em demasia, e substitua essas palavras por outras que esclareçam o assunto tratado nele.
Fonte: Livro de receita do professor de português de Carla Viana
Affonso Romano de Sant'Anna
O procedimento é muito simples. Primeiro você separa as coisas em grupos diferentes. É claro que uma pilha pode ser suficiente, dependendo de quanto há por fazer. Se você precisar ir a outro lugar por falta de equipamento, então esse será o segundo passo. Se não precisar, pode começar. É importante não exagerar. Isto é, é melhor fazer umas poucas coisas de cada vez do que muitas. Isto pode não parecer importante imediatamente, mas as complicações podem começar a surgir. Um erro pode custar caro. No início, o procedimento poderá parecer complicado. Logo, porém, ele será simplesmente mais um fato da vida. É difícil prever algum fim para a necessidade desta tarefa no futuro imediato, mas nunca se sabe. Depois de o procedimento ter sido completado, você deverá agrupar os materiais em diferentes pilhas novamente. Em seguida, eles podem ser guardados nos lugares apropriados. Um dia, eles serão usados mais uma vez e o ciclo terá que ser repetido. Contudo, isso faz parte da vida.
(Trad. De BRANSFORD, j. E McCARRELL, N.”A sketch of a cognitive approach to comprehension”. Apud KLEIMAN, A. texto e leitor. São Paulo: Pontes, 1989. p.48)
Estudo Dirigido:
*Do que o texto fala?
*O que são “as coisas”?
*Que atividade é detalhada nesse texto?
*Onde ocorrem essas ações?
Sobre os dois textos:
1. Os dois textos – "A pesca" e "Mãos à obra" – podem ser considerados bons textos? Por quê? Qual a diferença entre eles?
2. Que características fazem com que um texto seja um texto e não apenas uma sequência de frases?
3. Identifique no texto Mãos à obra, as palavras que o tornam impreciso, genérico em demasia, e substitua essas palavras por outras que esclareçam o assunto tratado nele.
Fonte: Livro de receita do professor de português de Carla Viana
A Pesca
1. Duas perguntas para reflexão:
*O que é um texto?
*Que características deve ter um bom texto?
2. Leia o texto A pesca - de Affonso Romano de Sant'Anna
O anil
O anzol
O azul
O silêncio
O tempo
O peixe
A agulha
vertical
mergulha
A água
A linha
A espuma
O tempo
O peixe
O silêncio
A garganta
A âncora
O peixe
A boca
O arranco
A rasgão
Aberta a água
Aberta a chaga
Aberto o anzol
Aquelíneo
Ágil-claro
Estabanado
O peixe
A areia
O sol.
3. Estudo dirigido
a. Quem estava pescando?
b. Onde?
c. Com quem?
d. Pescou ou não algum peixe?
e. Quem era estabanado?
f. O que é aquelíneo?
4. Depois de ler o texto "A pesca", escreva um texto contando para uma pessoa que não conhece esse poema o que você entendeu dele.
Leia o texto de um colega e deixe que ele leia o seu. Procure ver as diferenças entre a sua interpretação e a dele.
Se o texto que vocês leram é o mesmo, o que justifica as diferenças de interpretação
5. Discuta com seu colega as diferenças entre a interpretação que você fez desse texto e a dele.
6. Que transformações o texto sofreu para ser transformado em prosa?
Fonte: Livro de receita do professor de português de Carla Viana
*O que é um texto?
*Que características deve ter um bom texto?
2. Leia o texto A pesca - de Affonso Romano de Sant'Anna
O anil
O anzol
O azul
O silêncio
O tempo
O peixe
A agulha
vertical
mergulha
A água
A linha
A espuma
O tempo
O peixe
O silêncio
A garganta
A âncora
O peixe
A boca
O arranco
A rasgão
Aberta a água
Aberta a chaga
Aberto o anzol
Aquelíneo
Ágil-claro
Estabanado
O peixe
A areia
O sol.
3. Estudo dirigido
a. Quem estava pescando?
b. Onde?
c. Com quem?
d. Pescou ou não algum peixe?
e. Quem era estabanado?
f. O que é aquelíneo?
4. Depois de ler o texto "A pesca", escreva um texto contando para uma pessoa que não conhece esse poema o que você entendeu dele.
Leia o texto de um colega e deixe que ele leia o seu. Procure ver as diferenças entre a sua interpretação e a dele.
Se o texto que vocês leram é o mesmo, o que justifica as diferenças de interpretação
5. Discuta com seu colega as diferenças entre a interpretação que você fez desse texto e a dele.
6. Que transformações o texto sofreu para ser transformado em prosa?
Fonte: Livro de receita do professor de português de Carla Viana
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