segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Mãos à obra

Affonso Romano de Sant'Anna

O procedimento é muito simples. Primeiro você separa as coisas em grupos diferentes. É claro que uma pilha pode ser suficiente, dependendo de quanto há por fazer. Se você precisar ir a outro lugar por falta de equipamento, então esse será o segundo passo. Se não precisar, pode começar. É importante não exagerar. Isto é, é melhor fazer umas poucas coisas de cada vez do que muitas. Isto pode não parecer importante imediatamente, mas as complicações podem começar a surgir. Um erro pode custar caro. No início, o procedimento poderá parecer complicado. Logo, porém, ele será simplesmente mais um fato da vida. É difícil prever algum fim para a necessidade desta tarefa no futuro imediato, mas nunca se sabe. Depois de o procedimento ter sido completado, você deverá agrupar os materiais em diferentes pilhas novamente. Em seguida, eles podem ser guardados nos lugares apropriados. Um dia, eles serão usados mais uma vez e o ciclo terá que ser repetido. Contudo, isso faz parte da vida.

(Trad. De BRANSFORD, j. E McCARRELL, N.”A sketch of a cognitive approach to comprehension”. Apud KLEIMAN, A. texto e leitor. São Paulo: Pontes, 1989. p.48)

Estudo Dirigido:

*Do que o texto fala?
*O que são “as coisas”?
*Que atividade é detalhada nesse texto?
*Onde ocorrem essas ações?

Sobre os dois textos:

1. Os dois textos – "A pesca" e "Mãos à obra" – podem ser considerados bons textos? Por quê? Qual a diferença entre eles?

2. Que características fazem com que um texto seja um texto e não apenas uma sequência de frases?

3. Identifique no texto Mãos à obra, as palavras que o tornam impreciso, genérico em demasia, e substitua essas palavras por outras que esclareçam o assunto tratado nele.

Fonte: Livro de receita do professor de português de Carla Viana

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